Geografia.
Serras do Marão e Alvão
“A Serra do Marão atinge 1415 m, sendo a zona culminante constituída por uma crista
quartzítica; toda a sua vertente oriental é talhada em xistos e grauvaques, enquanto que na
vertente ocidental dominam os granitos. A Serra do Alvão atinge 1285 m e inclui
predominantemente xistos do lado ocidental e granitos no oriental, separados por uma
barreira de quartzitos que origina um brusco degrau onde se localizam as quedas de água das
Fisgas do Ermelo” (D’Abreu, 2004, vol. II: 107).
Estas duas serras:
- possuem características idênticas em termos paisagísticos e morfológicos;
- definem uma barreira natural;
- demarcam física e humanamente o litoral do interior;
- aqui vigoram formas de relevo acidentadas;
-existem diferentes materiais litológicos, (...) originando formas de relevo diferentes: nos granitos
surgem as formas arredondadas e nas áreas de quartzitos surgem cristas e escarpas pronunciadas.
- Em algumas áreas, a inclinação das vertentes das encostas é muito acentuada.
- O extenso planalto existente no Alvão assenta sobre um substrato granítico alcalino.
- Os cumes das serras do Marão e do Alvão são divididos pelo vale da Campeã (Rodrigues, 2006: 199).
“A Serra do Marão representa a separação mais nítida entre as terras ocidentais e Trás-os-
Montes” (Araújo e Pérez Alberti, 1999).
in: CONTRIBUTO PARA O ESTUDO DOS VESTÍGIOS
ARQUEOLÓGICOS – DO VI AO I MILÉNIO A.C.
PAISAGENS E MEMÓRIAS
NA BACIA HIDROGRÁFICA DO DOURO. de Alexandra Maria Ferreira Vieira.
Vale das Gevancas.
